quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A força da WEB contrasta com o poder econômico nas eleições 2012 http://t.co/MULjsoaw @Reinaldo_Cruz

Obrigado Goiânia. 

Gilson Caroço ajudou na eleição de Paulo Garcia do PT
Já tínhamos noção da força da Internet como meio de divulgação e propagação de ideias, mas como tudo relacionado a web muda como um passe de mágica e as informações viajam na velocidade da luz, fomos surpreendidos com o reconhecimento e o alcance que ela proporciona.
A Internet é capaz de gerar "marketing boca-a-boca" suficiente para fazer com que todas as pessoas, até mesmo aquelas que não têm acesso à internet, fiquem sabendo de tudo o que acontece no Brasil e no Mundo.
A Rede informou bem quem eram os candidatos na disputa por uma cadeira nas Câmaras Municipais por todo o País. Acreditamos que tenham escolhido os melhores nomes para ocupar o espaço e representa-los por quatro anos.
Gilson Caroço teve seu nome veiculado nas redes sociais por 90 dias, e duvido que as pessoas não saibam de bate pronto quem é este cidadão que concordou em colocar o seu nome na disputa por uma vaga no legislativo goianiense. Com a liberação da propaganda eleitoral, panfletos, cartazes, adesivos e santinhos passaram a compor o cenário urbano, sendo deixados muitas vezes nas calçadas e ruas enfeitando e as vezes poluindo o visual das cidades.
O cidadão Gilson José de Menezes, vulgo Caroço, prima por ser ético honesto e correto. Não contou com apoio financeiro para esbanjar em propaganda, e mesmo que tivesse este apoio ele não concordaria com os artifícios que quase todos os candidatos se fazem valer para conseguir a atenção do eleitor.
Na campanha do Gilson Caroço não houve poluição sonora.
Na campanha do Gilson Caroço não houve poluição visual.
Na campanha do Gilson Caroço não houve sujeira pelas ruas.
Na campanha do Gilson Caroço não houve contratação de cabos eleitorais, todos que vestiram a camisa estavam empenhados de forma voluntária.
Na campanha de Gilson Caroço não houve distribuição de combustível para quem colocou seethru ou adesivo em seus veículos.
Na campanha de Gilson Caroço não houve dispensa de sobras de santinhos em portas de zonas eleitorais, a fim de conquistar o eleitor indeciso e emporcalhar a cidade que ele queria cuidar.
Na campanha de Gilson Caroço não houve tentativa de comprar o voto do eleitor, oferecendo vantagens ou dinheiro pelo seu direito de escolha.
A sujeira provocada pelas propagandas criam problemas para as nossas cidades, produz toneladas de lixo, entope bueiros e isso não é prática que Gilson Caroço utilize para conquistar votos.
Gilson Caroço entrou na disputa propondo ser um candidato integro e diferente dos demais, desde que concordou em estar na briga por uma cadeira na Câmara Municipal de Goiânia, o candidato sempre pregou que não faria campanha como os políticos tradicionais.
Por que jogar santinhos na porta dos locais de votação se ele passou a campanha inteira pregando ser um candidato ecológico, que defende e preserva o meio ambiente? Não teria sentido fazendo campanha aliado do Prefeito da campanha sustentável.
A lei é severa e pega apenas os mais fracos e os “medrosos”, que mesmo sabendo que isso ou aquilo esta fora da lei insistem em violar as regras do jogo. Tubarões da política raramente são incomodados por estarem cometendo irregularidades em suas campanhas.
Não pode isso e não pode aquilo, mas mexe e vira tem sempre alguém praticando um delito eleitoral e a Justiça não é aplicada para quem infringe as regras na cara dura.
Jogar sobras de campanha nas imediações das zonas eleitorais é prática comum em toda eleição, assim como a compra de votos que acontece descaradamente. Seja na contratação de mão de obra que nunca será utilizada, na colocação de uma placa de apoio da família do eleitor, combustível para quem aceita adesiva o veículo, promessa de emprego ou mesmo dinheiro vivo para aqueles que se sujeitam ao cabresto.
A campanha de Gilson Caroço foi humilde, assim como os votos que recebeu, 134 no total, mas só estar envolvido no processo de forma limpa já valeu a pena ter participado.
O Brasil precisa de mais Gilsons concorrendo e a sociedade ter consciência de que em um País onde se gastam milhões em campanhas eleitorais, nem sempre serão eleitos os que vão lutar para que a saúde, a segurança e a educação tenham a mesma atenção e investimento que um pleito eleitoral.
A rapidez e a eficiência com que se apuram os votos no Brasil contrastam coma morosidade com que as pessoas recebem atendimento nos postos de saúde e com a qualidade do ensino publico brasileiro.
Valeu a participação nas redes sociais, valeu a interação com as pessoas nas centenas de visitas que foram feitas, valeu pelas muitas pessoas que conhecemos ao longo desta campanha e valeu muito mais por termos conseguido transmitir para algumas pessoas o censo de cidadania que deveria a muito tempo nortear as decisões políticas do Brasil.
O pouco mais de uma centena de votos obtidos por Gilson Caroço é reflexo da falta de competitividade no campo econômico, já que fez uma campanha sem nenhuma extravagância e promessas. A mensagem que foi levada até o eleitor foi a de um cidadão que se viesse a ser eleito, iria trabalhar muito dentro das limitações do cargo para fazer funcionar bem o que já existe.
Passado o pleito, contribuímos para a eleição do Prefeito Paulo Garcia e do vice Agenor Mariano e não lamentamos de forma nenhuma a derrota de Gilson Caroço, por que não encaramos como uma derrota, apenas como um sentimento de que Goiânia e o Brasil não estão ainda preparados para ter em seus quadros políticos, uma pessoa integra e honesta como Gilson José de Menezes.




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